Durante boa parte de nossas vidas, pra não dizer praticamente a vida toda, vivemos imersos na rotina, nos horários, na corrida contra o tempo e nas responsabilidades diárias, tudo isso caminhando paralelamente a nossas preocupações e probleminhas que temos pra resolver. Como não dá tempo para pararmos pra pensar neles, os problemas vão ficando ali, e a correria do dia a dia nem sempre nos permite pensar neles, mas quando conseguimos um espaço para encará-los, damos de cara com maior das barreiras: o primeiro passo.
Sim, me permito dizer que na maioria dos casos as pessoas sabem o que está errado e sabem o que devem fazer, mas iniciar o processo de mudança vai sempre ficando pra depois. Por quê? Por que temos a tendência de querer nos manter no mesmo lugar, uma espécie de “zona de acomodação”, onde nos sentimos seguros por termos o controle de tudo que nos acontece. Nesta zona de acomodação, sabemos o que nos faz sentir felizes, o que nos faz sentir tristes ou com medo, e assim ficamos estáticos na situação.
Só que chega um momento em que não queremos mais essa resignação, queremos mudar, queremos parar de sentir essa tristeza, mesmo que tenhamos um certo controle dela, queremos nos sentir mais livres, mais felizes, mais realizados, mas pra isso precisamos vencer o medo da mudança, o medo do novo. Todas as atitudes que tomamos em direção a uma mudança atingem os vários aspectos de nossas vidas, gerando mudanças tanto físicas, quanto emocionais, e isso pode causar certo desconforto e até ansiedade, pois nos tira aquela segurança de saber exatamente o que está acontecendo conosco.
Essa ansiedade é comum, e precisa ser vencida para que possamos dar este primeiro passo tão importante para a busca da felicidade. Às vezes o passo é curto, ás vezes é longo, mas independente do tamanho deve ser dado, pois todos nós temos o direito de buscar aquilo que desejamos e que nos deixa felizes.
Encare seus problemas de frente, analise-os, organize seus objetivos, identifique as prioridades e proponha metas pra si mesmo para alcançá-los. Caso não consiga fazer isso sozinho, busque ajuda, troque informações, e lembre-se que nada é tão grande que não tenha solução, o que falha às vezes é a maneira que estamos encarando o problema.
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contato: karinafederbusch@hotmail.com
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Trocando as lentes
Gosto de dizer que cada um de nós vê o mundo através de uma lente, como se fosse um óculos feito especialmente para cada um de nós. Mas como todo óculos, a manutenção das lentes deve ser feita de tempos em tempos, principalmente quando elas não estão mais nos permitindo ver de maneira clara.
Cada pessoa vê o mundo de acordo com seu ponto de vista, baseado não só na parte genética, mas também construído dentro do meio em que se vive. O que vai influenciar a nossa visão de mundo e das pessoas é tudo o que aprendemos durante toda a nossa vida, somado a nossa herança genética. Por isso digo e repito que cada um de nós tem uma forma de ver o mundo, uns inclusive de maneira bem diferente dos outros.
Mas a questão é quando a nossa lente começa a mostrar alterações, quando começamos a perceber o mundo e as pessoas de modo diferente do que víamos antes. Por exemplo, quando achamos que tudo está dando errado e sempre a culpa é nossa, ou quando a vida parece tão triste que na entendemos por que a gente achava graça antes... e essa “alteração na lente” parece estar nos prejudicando, não deixando que façamos o que fazíamos antes, nos trazendo prejuízos, tanto na vida pessoal, quanto no trabalho, nos estudos e etc.
Essa é a hora de buscarmos ajuda, tanto da família, dos amigos ou de um profissional, com o objetivo de entender o por quê dessa mudança, dessa alteração.. assim conseguiremos ajustar as lentes e enxergar a vida e as pessoas maravilhosas que estão ao nosso redor.
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Abrindo espaço para o novo...
Sabe aquele quarto, armário ou até aquela gaveta onde vamos acumulando várias coisinhas que vão se somando, se somando e quando nos damos conta nem sabemos mais o que guardamos.
Isso não acontece só no acúmulo de objetos, mas também acontece com nossos sentimentos e pensamentos. É, se pararmos para pensar, tem muita coisa nas nossas vidas que não foram resolvidas, esclarecidas ou muitas vezes não foram nem ditas. Este “depósito de sentimentos” vai ficando cada vez maior, e só nós mesmos é que podemos limpar e organizar a bagunça.
Parece fácil falar, mas encarar esses sentimentos não é tão fácil assim, pois se eles estão ali guardados, é por que não sabíamos o que fazer com eles, e ao abrir a porta do quarto, armário ou gaveta, vamos ter que tomar alguma atitude.
Como fazemos com nossos objetos, a primeira tarefa é separar aquilo que serve e o que não serve, analisando o que realmente vai nos acrescentar alguma coisa ou simplesmente está ali impedindo nosso crescimento. Feita essa primeira separação, vamos agora classificar o que está bom e o que precisa de algum reparo. Essa é uma das tarefas mais complexas, pois precisamos agir para resolver mal-entendidos e dependendo da nossa auto-análise, precisaremos pedir desculpas ou repensar atitudes nossas, o que acaba nos cobrando mudanças de comportamento. É difícil sim, mas a mudança é necessária para o crescimento.
Com os reparos feitos podemos recolocar estes objetos e/ou sentimentos nas nossas vidas num local mais visível, as coisas boas vão poder transmitir a alegria e felicidade que proporcionam e o que necessitou de reparos vai ser visto em sua nova aparência, onde se perceberá que foi feito o possível para ficar perfeito. E o quarto, o armário ou a gaveta vão ficar livres para guardarmos coisas novas.
Com os nossos sentimentos acontece a mesma dinâmica, no momento em que resolvermos nossos mal-entendidos, dermos fim àquilo que não nos serve mais e procuramos arrumar aquilo que não está bom, estaremos dando fim a um ciclo. A cada ciclo que se fecha, permitimos que outros ciclos iniciem, com novas surpresas e desafios que vão nos fazer evoluir como pessoas. Para isso acontecer é só dar o primeiro passo, abrir as portas e gavetas e começar! Bom trabalho!
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Aprendendo com as crianças - a felicidade está em nós mesmos!
Estamos sempre buscando a felicidade, procurando recursos que nos proporcionem a sensação de estarmos felizes nem que seja por um curto espaço de tempo. Para isso recorremos a especialistas, best sellers, pensadores e gurus quando a resposta pode estar muito mais próxima do que se imagina. Onde? Olhe em volta e perceba quem são as pessoas que estão felizes o dia todo? As crianças!
Isso mesmo, as crianças são as melhores professoras quando o assunto é ser feliz, sabe por quê? Por que elas estão abertas para o mundo e vivem cada momento sem pré-conceitos nem receios que as impeçam de seguir em frente, elas simplesmente vivem o presente como o tempo mais importante da suas vidas, acreditam na realização de seus sonhos e desejos, e não desistem de alcançá-los.
Elas tem um brilho de descoberta no olhar, procurando sempre novidades para colorir suas vidas de aventuras e encontram alegria nas pequenas coisas, passam a maior parte do tempo sorrindo, e fazem caras e bocas que desmontam quase todas as caras feias que venham a olhar para elas. As crianças confiam mais nas pessoas, tem maior facilidade em fazer amigos, pois se entregam aos relacionamentos por inteiro.
As crianças dão risada quando sentem vontade, choram quando sentem vontade, brigam e xingam como se nunca mais fossem trocar olhares com a outra pessoa, mas numa fração de segundo estão pedindo desculpas, despindo-se de seu orgulho para salvar uma amizade. Qual foi a última vez que você fez isso?
Os adultos, por puro orgulho e por medo dos pré-conceitos, muitas vezes não expressam seus reais sentimentos, deixam ir pessoas muito queridas pelo simples fato de não darem o braço a torcer, por não quererem ouvir a outra versão da história ou por não conseguir aceitar e admitir o próprio erro, respondem uma cara feia com outra cara feia, ao invés de dar um sorriso ou um abraço. Os adultos acabam se limitando a rotina do dia-a-dia, esquecendo aqueles sonhos da infância, e assim vão se fechando numa conchinha que mais tarde acaba os aprisionando.
Os adultos precisam reaprender a encarar a vida de uma forma mais simples, olhando pra trás e lembrando dos momentos felizes da sua infância, e de como as coisas mais difíceis eram resolvidas com determinação e coragem. Precisam relembrar que uma boa conversa e falar a verdade resolvem praticamente todos os mal-entendidos, e que um abraço e um sorriso valem mais que mil palavras. A felicidade está na forma que vemos o mundo, seja com a rigidez e complexidade de um adulto ou com a leveza e entusiasmo de uma criança. A pureza das crianças está dentro de cada um de nós, e com certeza é a fonte da felicidade que tanto procuramos. Deixe esta criança sair e se divertir, pois a vida é curta para deixarmos as coisas para amanhã.
artigo publicado no site www.garopabamidia.com.b
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