Bullying deriva da palavra inglesa bully,
que enquanto substantivo significa valentão, tirano e, como verbo, brutalizar,
tiranizar, amedrontar. Na prática, o termo significa formas de agressão
intencionais e repetidas adotadas sem motivo aparente, evidenciando uma relação
desigual de poder, contra uma ou mais pessoas, resultando em angústia e dor
para a vítima.
O
fenômeno emerge de ações discriminatórias e práticas freqüentes de violência no
cotidiano escolar, tratando-se de um tipo de exclusão social capaz de oprimir,
intimidar e de machucar aos poucos, sem precisar ser declarada de
fato.
O Bullying
é um fenômeno complexo, de difícil solução, que exige envolvimento e
compromisso de toda a sociedade, principalmente no ambiente escolar. A única
maneira de se combater o Bullying é
através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos
e pais.
O
PAPEL DA ESCOLA: A escola tem um papel importante na prevenção do Bullying,
por ser cenário das primeiras relações interpessoais fora do ambiente familiar,
e por isso deve priorizar a conscientização geral de seus alunos e estimulá-los
ao engajamento em projetos antibullying. Desta forma, a aproximação
entre professor/aluno facilita a identificação e intervenção nestas situações
de violência.
O
PAPEL DA FAMÍLIA: A família vem em primeiro lugar na formação dos valores, pois
os laços afetivos são a base para a educação estruturada e sólida. Hoje sabe-se
que o ambiente moral da casa tem grande importância na formação das crianças e
terá grande influência no rumo que a criança irá tomar quando crescer.
COMO PREVENIR A PRÁTICA DO BULLYING?
A
prevenção através da conscientização e
internalização de valores importantes para convivência pacífica em sociedade
diminui as chances das crianças de hoje tornarem-se os cidadãos intolerantes e
preconceituosos de amanhã.
-
Reduzir os fatores de risco a partir da diminuição da exposição à violência no
ambiente escolar, doméstico e comunitário, além daquela divulgada pela mídia.
-
Manter um espaço em casa para falar sobre seus méritos e suas dificuldades, procurando
desenvolver sua auto-estima e suas habilidades sociais, além de trabalhar suas
frustrações e insatisfações.
Não
há valor que se sustente sem bons exemplos! Adultos que cobram disciplina, mas chegam atrasados, que
cobram posturas cidadãs, mas levam a vida com 'jeitinhos', ou, bem mais comum,
que fazem promessas e não as cumprem, não percebem que a criança aprende muito mais pelo que elas vêem e vivenciam do que pelo
que elas escutam e que elas serão SEMPRE um reflexo dos adultos que lhe
serviram como modelo.
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