Sim, dar limites aos filhos é praticamente uma arte, pois exige atenção, amor e dedicação integral à causa. Alguns pais, por motivos diversos, têm dificuldade em impor regras e estabelecer limites a seus filhos, procurando protege-los ao máximo das frustrações e das imposições desencadeadas pelo meio em que eles vivem.
A maioria dos pais de hoje, sofreu repressão por parte de suas famílias, e não quer repetir a mesma educação com seus filhos, sendo muito mais permissivos, dando muito mais atenção às necessidades dos filhos, respeitando sua liberdade de expressão. Até aí tudo bem, o fato é que o excesso dessa permissividade dos pais muitas vezes os obriga a abdicar de suas necessidades e vontades, criando uma criança autoritária e sem limites. Esta postura superprotetora dos pais se dá em função de uma culpa que os pais carregam pelo fato de não quererem repetir o que lhes causou tanto desconforto na infância, refletindo em um comportamento onde os pais sentem-se sempre devendo alguma coisa à criança. Resultado: acabamos ensinando as crianças que as dificuldades devem ser compensadas com bens materiais, e que se não posso estar presente, posso dar presentes.
Até que ponto estamos transmitindo segurança para nossos filhos agindo desta forma? Em um determinado momento não teremos como impedir que eles se frustrem, e quando isso acontecer, eles não vão saber como agir. Uma criança com desejo ilimitado correspondido pelos pais, sofrerá muito mais com sentimentos de frustração, pois vai ter que aprender da maneira mais difícil que nem tudo que ela quer, ela pode.
Os adultos devem ajudar no sentido de fazer a criança perceber que algumas coisas não podem ser feitas, mas podem ser substituídas por algo que esteja ao seu alcance. Os adultos também precisam perceber que impor limites não é ser mau, mas é uma forma de dar-lhe proteção e cuidado, criando seu filho para o mundo. Aceitar as reações de agressividade e sofrimento dos filhos perante suas frustrações é permitir que eles se desenvolvam. O sofrimento faz parte da vida e, tentar poupar os filhos dessas experiências, é impedi-los de aprender a enfrentar a vida com segurança.
A maioria dos pais de hoje, sofreu repressão por parte de suas famílias, e não quer repetir a mesma educação com seus filhos, sendo muito mais permissivos, dando muito mais atenção às necessidades dos filhos, respeitando sua liberdade de expressão. Até aí tudo bem, o fato é que o excesso dessa permissividade dos pais muitas vezes os obriga a abdicar de suas necessidades e vontades, criando uma criança autoritária e sem limites. Esta postura superprotetora dos pais se dá em função de uma culpa que os pais carregam pelo fato de não quererem repetir o que lhes causou tanto desconforto na infância, refletindo em um comportamento onde os pais sentem-se sempre devendo alguma coisa à criança. Resultado: acabamos ensinando as crianças que as dificuldades devem ser compensadas com bens materiais, e que se não posso estar presente, posso dar presentes.
Até que ponto estamos transmitindo segurança para nossos filhos agindo desta forma? Em um determinado momento não teremos como impedir que eles se frustrem, e quando isso acontecer, eles não vão saber como agir. Uma criança com desejo ilimitado correspondido pelos pais, sofrerá muito mais com sentimentos de frustração, pois vai ter que aprender da maneira mais difícil que nem tudo que ela quer, ela pode.
Os adultos devem ajudar no sentido de fazer a criança perceber que algumas coisas não podem ser feitas, mas podem ser substituídas por algo que esteja ao seu alcance. Os adultos também precisam perceber que impor limites não é ser mau, mas é uma forma de dar-lhe proteção e cuidado, criando seu filho para o mundo. Aceitar as reações de agressividade e sofrimento dos filhos perante suas frustrações é permitir que eles se desenvolvam. O sofrimento faz parte da vida e, tentar poupar os filhos dessas experiências, é impedi-los de aprender a enfrentar a vida com segurança.
contato: karinafederbusch@hotmail.com
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